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Lagoa Azul - Acores (Foto da autoria de Vítor Gonçalves, CIBIO-Açores, Universidade dos Açores)
Lagoa Azul - Acores (Foto da autoria de Vítor Gonçalves, CIBIO-Açores, Universidade dos Açores)

Investigadores do Cibio - Açores publicam artigo na Nature que alerta para a presença de detritos plásticos em lagos e albufeiras

E se lhe dissessem que pior que os oceanos estão os lagos, barragens e albufeiras em relação à quantidade de plásticos e microplásticos que acumulam?

Já nos habituámos a ouvir dizer que os microplásticos estão por toda a parte, mas tínhamos até então a perceção que estes eram “apenas” verdadeiramente abundantes nos oceanos. Mas um artigo científico publicado hoje na prestigiada revista Nature, no qual foram analisados 38 lagos de 23 países, de todo o mundo, entre os quais a Lagoa Azul (São Miguel, Açores) e a Albufeira do Alqueva (Alentejo, Portugal), revelou que algumas massas de água doce concentram mais plástico que as grandes zonas de acumulação oceânicas já conhecidas. E o mais preocupante é o facto de algumas destas massas de água doce se encontrarem em locais remotos e com baixo impacto humano. O estudo liderado por Verónica Nava, investigadora da Universidad de Milano-Bicocca (Itália), envolveu uma equipa mundial de quase 80 investigadores, na qual encontramos os investigadores Vítor Gonçalves e Pedro Raposeiro do CIBIO-Açores (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos), sediado na Universidade dos Açores, e Miguel Matias e Zeynep Ersoy do MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, sediado na Universidade de Évora.

Artigo científico disponível na revista Nature:
https://www.nature.com/articles/s41586-023-06168-4

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